O Conselho Carcerário de Joinville (CCJ) foi convidado para participar ontem (08), no Fórum, da primeira reunião realizada em Joinville sobre a criação de um Escritório Social no município. Várias organizações que trabalham direta ou indiretamente com egressos do sistema prisional estavam presentes. A reunião foi convocada pelo Juiz da Terceira Vara de Execução Penal, Dr. João Marcos Buch.

Os Escritórios Sociais são equipamentos públicos impulsionados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2016 que apostam na articulação entre Judiciário e Executivo para oferecer serviços especializados a partir do acolhimento de pessoas egressas e seus familiares, permitindo-lhes encontrar apoio para a retomada do convívio em liberdade civil.

De acordo com a presidente do CCJ e Advogada, Cynthia Pinto da Luz, a assistência às pessoas egressas é uma pauta muita antiga do conselho e desde sempre esbarra no problema de recursos financeiros e equipe técnica. “Onde instalar, quem paga a equipe e qual gestor será responsável?” reforça Cynthia.

O município de Joinville não tem uma política pública especializada para este segmento e muitas vezes os equipamentos públicos encaminham os usuários para organizações da sociedade civil. “Não podemos perder a oportunidade de implantar o Escritório Social e não se deve precarizar o trabalho é preciso a contratação de equipe qualificada e o CCJ está disposto a dar este apoio”, ressalta o conselheiro do CCJ Nasser Haidar Barbosa.

Dr. João Marcos enfatiza que a dificuldade em Joinville é a porta de entrada para acessar as políticas e o Escritório Social é uma ferramenta a mais para os egressos do sistema prisional por ter um atendimento diferenciado das pessoas que ainda estão entrando no sistema.

Será realizada uma nova reunião para dar conta dos encaminhamentos com as entidades que se prontificaram em viabilizar o Escritório Social

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